domingo, 20 de setembro de 2009

, a cidade inteira dorme; e eu ainda espero aqui. Eu fui catando pelo caminho uma infinidade de coisas que por falta de descuido eu perdi; é. Me apeguei demais a coisas tão vãs, e elas se foram nas rachaduras da minha rigidez.
Agora eu estou aqui, os cabelos ainda molhados, e embora já sabe madrugada, eu não senti o dia passar; estagnada aqui, nesses espaço entre as vírgulas. E é assim que eu pareço ir, estagnada, sem sair do lugar, entancada nesse labirinto que me entretem. Entretanto, eu não tenho, e se tivesse isso que não tenho, talvez não soubesse o que fazer.
Eu quero muita coisa da vida, e já organizei e terceirizei essa vida para me isentar das responsailidades, e não ter que responder por isso que me perturba e que não se move, que se instala ali em berço esplêndido.
Eu queria ser menos prolixa, e subitamente objectivar tudo o que fosse cognoscível. Mas não é, eu sou uma realidade inexata e usurpadora da verdade plena; admensional e reticentes. Me segura bem forte nas tuas mãos e me impede de sentir assim tão tortuosamente. Me dá um pouco da tua paz, e me diz que ainda há tempo,

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