quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Hoje eu vou escrever copiosamente uma infinidade de textos. São duas da manhã, eu já fumei alguns cigarros e estou pensando seriamente em beber um pouco pra tentar dormir. Já pensei em te ligar, faz tempo que não ouço a tua voz. E logo ontem, que eu estava tão feliz. Incrível essa vulnerabilidade, e mais incrível ainda a forma como eu associo tudo isso a você. Eu queria que você voltasse, eu queria que você fosse quem de facto você não é.
Eu desacostumei a ficar sozinha, e já não consigo me desligar desse vínculo imaginário que me liga a você. O tempo continua passando, e lá fora continua escuro porque é madrugada. Drummond, Chico Buarque, Betânia. E o sono que não chega? Clarice, Jabor. Outro cigarro, fumo a metade. E foi exatamente nesse quarto, nesse quarto ingrato, que você plantou uma erva daninha danada que não pára de crescer, não pára, não pára, não pára. Não cessa, e não cessa de não cessar, e você ainda não veio.

Um comentário:

  1. Uau, voce escreve muito bem, e me identifiquei com essa falta, essa ausencia. Estou te seguindo :) bjo

    ResponderExcluir