quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Já faz muito tempo, e eu sinto muita falta. Nesse exacto momento eu preciso muito escrever pra ver se gasto isso que me corrói lentamente agora. Nessas últimas semanas estou lendo três livros paralelamente, pra ver se esse seu vulto se afasta, pra ver se eu finalmente fico em paz comigo mesma.
E eu não sei por que todos esses caminhos me levam sempre a você, com todas as suas garras e indiferenças, com toda a sua despreocupação e desmazelo. Eu preciso demais dessa sua doce podridão pra me sentir mais segura, e a cada não tão sutil que você me diz, eu sinto que ainda existe uma esperança de um sim posterior.
Hoje eu li um livro inteiro e não parei de pensar em você um minuto sequer. "É uma pena, mas você não vale a pena.. não vale uma fisgada dessa dor". E não vale mesmo. E que bom que não vale. Porque aí eu não esqueço de como eu devo me posicionar diante de todos esses sujeitos que não conseguem suportar o peso leve de sua virilidade. Repousem teus falos em minhas fendas, queridos! Afinal, je suis ici. E já estou fatiguée d'être ici. Mas ainda há tempo, ainda há tanto o que escrever, meu amor..

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